Luján de Cuyo
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Essa é a primeira DOC (Denominação de Origem Controlada) argentina, em atividade há décadas, mas reconhecida oficialmente desde 2005. Na realidade, foi a primeira denominação a ser reconhecida em toda a América do Sul.
Os vinhos produzidos sob esse rótulo são elaborados com Malbec, e procedentes da zona de Luján de Cuyo, na província de Mendoza.
De origem francesa, a variedade Malbec se adaptou perfeitamente na Argentina, especialmente em Mendoza, tornando-se uma das cepas emblemáticas do país. E os vinhos Malbec Luján de Cuyo são beneficiados pelas comprovadas qualidades minerais encontradas no solo dessa região.
De cor muito intensa e escura, vermelho cereja, o Malbec Luján de Cuyo pode chegar a parecer quase preto, e tem aromas de frutas negras e de especiarias doces, com forte expressão mineral.
As vinhas são irrigadas pelas águas puras e cristalinas do degelo da Cordilheira dos Andes, e desfrutam de um clima com características semidesérticas, e alta amplitude térmica.
Como o conceito de denominação de origem não é tão forte na produção de vinhos do Novo Mundo, onde o que costuma dominar é o conceito de classificação de vinhos conforme a composição, e não conforme o terroir, ainda são poucas as vinícolas que produzem vinhos rotulados como Malbec Luján de Cuyo.
A Argentina possui cerca de 32 mil hectares de vinhedos plantados com Malbec, enquanto a França, em segundo lugar, tem 5 mil. Falar de Malbec argentino, então, é bastante genérico. Por isso mesmo, existe um movimento no país para identificar terroirs com personalidade ou caráter distinto.
E, quem aprecia Malbec deve experimentar um Luján de Cuyo. De fato, essa é a combinação perfeita entre o conceito de vinho varietal, e a influência do terroir.
A temperatura ideal de serviço desse vinho é entre 15 e 18°C, e acompanha muito bem carnes vermelhas grelhadas, carne de porco, massas com molho vermelho, e queijos semicurados.
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